quarta-feira, 14 de agosto de 2013

APRENDENDO A VOAR

Finalmente chegou o dia. Pela manhã, Dina o acordara bem cedo, a fim de revisarem todos os passos para o início das aulas dos filhos. Primeiramente iriam auxiliá-los a sair do ninho e pousar nos galhos mais próximos. Aos pouquinhos seriam levados aos galhos mais distantes, pulando; nada de arriscar voo ainda. Isso só aconteceria no segundo dia, quando as crianças iriam tentar pequenos voos nos galhos da laranjeira onde ficava seu lar, e só no terceiro dia, começariam a arriscar os primeiros vôos. E então, aconteceu. Primeiro foi Ceci. Ela mesma, sem esperar ajuda de papai e mamãe, pulou, batendo desajeitadamente suas asinhas, para baixo, no chão. Sua mãe olhou sem acreditar no que via. E a pequena passarinha foi tentando, tentando e ao final daquele dia, apesar de não ser nenhuma expert em voos rasantes, Ceci já podia dizer que não passava aperto. Só na hora de voltar para a laranjeira é que a coisa se complicou um pouco: era muito complicado, porque sua casa ficava num dos galhos mais altos da árvore. Seguindo o papai, foi pulando do chão para um galho mais baixo, depois outro e outro, até que conseguiu chegar em casa, onde, quem diria, Dodge ficara o dia todo, sem ter coragem de arriscar nenhum voozinho.

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